15 de novembro de 2008

Malangatana - Forjaz

Um novo Malangatana. O nacionalismo fantástico deu lugar a uma doçura firme e afirmativa. Sobre o mármore branco as suas personagens apresentam-se decididas, animam-no e, em particular nas esculturas expostas não pintadas, pintam-no e saltam dele como personagens de uma luta diária que se percebe longa mas vitoriosa.
No programa da exposição pode ser lido um texto de Luis Bernardo Honwana - Malangatana e os seus painéis - onde é descrito o percurso artístico de Malangatana e referido que "Na passagem do suporte moldável que é o cimento para o mármore a técnica sofreu outra evolução: houve que substituir a raspadeira por uma fresa ou uma rebarbadeira. Malangatana desenha sobre o mármore e dirige o processo de gravação que é realizado por Firmino Quefassi, um experimentado marmorista que o apoia. É complexo transmitir na superfície do mármore a ilusão de cor, o sentido de profundidade, as texturas tão próprias da pintura de Malangatana. Os problemas vão-se resolvendo a medida que surgem. É um aprendizado."
José Forjaz - destaco duas ideias de implementação local: o quiosque e o Hotel Kapulana.

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