Da secção Bula Bula, do Domingo de ontem, com a seguinte legenda:
As fotos de Alfredo Mueche falam por si mesmas.
E gritam!
Aconteceu, esta semana, quase em frente da nossa redacção, junto da Fortaleza de Maputo. Um cidadão foi surpreendido a tentar roubar. A multidão berrou agarra que é ladrão. O suposto ladrão foi apanhado e acorrentado, a esquadra estava próxima, não havia ali policia, mas também não pode estar em toda a parte onde a sua presença se torna necessária.
Depois de acorrentado, foi arrastado pelo chão.
Chama-se a isto fazer justiça pelas próprias mãos, ou enquadra-se em contornos de vigilância comunitária? Mas a vigilância comunitária tem de ser, forçosamente, violenta? Precisamos da injustiça para fazer justiça? Os fins justificam os meios?
Tem a palavra o leitor.
As fotos de Alfredo Mueche falam por si mesmas.
E gritam!
Aconteceu, esta semana, quase em frente da nossa redacção, junto da Fortaleza de Maputo. Um cidadão foi surpreendido a tentar roubar. A multidão berrou agarra que é ladrão. O suposto ladrão foi apanhado e acorrentado, a esquadra estava próxima, não havia ali policia, mas também não pode estar em toda a parte onde a sua presença se torna necessária.
Depois de acorrentado, foi arrastado pelo chão.
Chama-se a isto fazer justiça pelas próprias mãos, ou enquadra-se em contornos de vigilância comunitária? Mas a vigilância comunitária tem de ser, forçosamente, violenta? Precisamos da injustiça para fazer justiça? Os fins justificam os meios?
Tem a palavra o leitor.
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