O aftar da Zuleika
"Gostaria muito, Kamanguira. Mas não posso". E ela olhou para mim do fundo dos seus olhos de castanho molhado, nos lábios uma insinuação de sorriso. como quem pede, com os olhos, os lábios e o silêncio, uma desculpa que as palavras nunca poderiam dizer:
"Não posso, Kamanguira. Bem gostaria...
Suspirei fundo:
"Mesmo depois do aftar, Zuleika?"
"Sim, mesmo depois do aftar."
Eram quatro da tarde, segunda feira, 08SET08: "Kamanguira, compreenda-me: no fundo, só nos conhecemos há uma semana. Sou uma pecadora.
Se fosse na vossa religião, eu seria a Maria Madalena. A Maria Madalena não foi a mulher que se transformou na esposa de Jesus, foi fiel e lhe deu filhos?"
"Gostaria muito, Kamanguira. Mas não posso". E ela olhou para mim do fundo dos seus olhos de castanho molhado, nos lábios uma insinuação de sorriso. como quem pede, com os olhos, os lábios e o silêncio, uma desculpa que as palavras nunca poderiam dizer:
"Não posso, Kamanguira. Bem gostaria...
Suspirei fundo:
"Mesmo depois do aftar, Zuleika?"
"Sim, mesmo depois do aftar."
Eram quatro da tarde, segunda feira, 08SET08: "Kamanguira, compreenda-me: no fundo, só nos conhecemos há uma semana. Sou uma pecadora.
Se fosse na vossa religião, eu seria a Maria Madalena. A Maria Madalena não foi a mulher que se transformou na esposa de Jesus, foi fiel e lhe deu filhos?"
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Fernando Manuel - Tanglomanglo
Savana - 12 Setembro/2008
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