O Notícias e O País confirmam, nas edições de hoje, que a causa da morte dos 12 detidos na prisão de Mocingual foi asfixia devido á exiguidade do espaço em que estavam detidos 48 pessoas, segundo o Notícias, e 34, segundo o O País.
Ambos os jornais, apesar da disparidade de números, apontam como fonte a Comandante Provincial da PRM de Nampula.
O País confirma que, dos 12 mortos, 11 pertenciam ao grupo de 29 detidos quando dos motins em Mocingual devido à desinformação sobre a origem da cólera que grassa na região.
Segundo o Notícias, a cela em que se encontravam os detidos além das reduzidas dimensões só tinha um pequeno buraco para ventilação. Este jornal precisa ainda que informações obtidas junto dos familiares dos finados indicam que os elementos da lei e ordem que estiveram a guarnecer a cela nada fizeram para socorrer os detidos, que gritavam por socorro, não só por causa da falta de ar, mas também das agressões físicas de que estavam a ser vítimas por parte de um dos detidos, de nome Zubair. Este, tido como um perigoso cadastrado, encontrava-se detido indiciado de outros crimes e não os de desinformação à volta da origem da cólera que assola a região.
Entretanto foram demitidos os directores distritais da PIC e da PRM.
Ainda a propósito deste acontecimento ler a crónica de Mouzinho de Albuquerque na secção Opinião do Notícias.
Ambos os jornais, apesar da disparidade de números, apontam como fonte a Comandante Provincial da PRM de Nampula.
O País confirma que, dos 12 mortos, 11 pertenciam ao grupo de 29 detidos quando dos motins em Mocingual devido à desinformação sobre a origem da cólera que grassa na região.
Segundo o Notícias, a cela em que se encontravam os detidos além das reduzidas dimensões só tinha um pequeno buraco para ventilação. Este jornal precisa ainda que informações obtidas junto dos familiares dos finados indicam que os elementos da lei e ordem que estiveram a guarnecer a cela nada fizeram para socorrer os detidos, que gritavam por socorro, não só por causa da falta de ar, mas também das agressões físicas de que estavam a ser vítimas por parte de um dos detidos, de nome Zubair. Este, tido como um perigoso cadastrado, encontrava-se detido indiciado de outros crimes e não os de desinformação à volta da origem da cólera que assola a região.
Entretanto foram demitidos os directores distritais da PIC e da PRM.
Ainda a propósito deste acontecimento ler a crónica de Mouzinho de Albuquerque na secção Opinião do Notícias.
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